Parte IV - Missa passo a passo
MISSA,
PASSO A PASSO.
Vamos
relembrar:
Ritos Iniciais.
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ü Comentário Inicial
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ü De pé.
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ü Canto de entrada.
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ü De pé.
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ü Acolhida e saudação
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ü De pé.
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ü Ato penitencial
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ü De pé.
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ü Hino de louvor (Glória)
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ü De pé.
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ü Oração “coleta”
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ü De pé.
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Liturgia da Palavra
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ü Comentário para a 1ª leitura
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ü Sentados
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ü Proclamação da 1ª leitura
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ü Sentados
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ü Salmo Responsorial
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ü Sentados
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ü Comentário para a 2ª leitura
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ü Sentados
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ü Proclamação da 2ª leitura
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ü Sentados
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ü Comentário p/ o Evangelho
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ü Sentados
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ü Canto de Aclamação
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ü De pé.
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ü Proclamação do Evangelho
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ü De pé.
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ü Homilia (pregação)
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ü Sentados
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ü Profissão de fé (Creio)
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ü De pé.
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ü Oração dos fiéis
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ü De pé.
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Liturgia Eucarística
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Preparação das Oferendas
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ü Canto e Procissão
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ü Sentados
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ü Apresentação do pão e do vinho
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ü Sentados
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ü Presidente lava as mãos
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ü Sentados
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ü Orai irmãos e irmãs!
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ü De pé.
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ü Oração sobre as oferendas
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ü De pé.
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Oração Eucarística
Ou Anáfora.
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ü Prefácio e “Santo”.
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ü De pé
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ü Invocação do Espírito Santo
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ü De pé
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ü Narrativa da Ceia
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ü Joelhos/pé
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ü Consagração do pão e do vinho
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ü Joelhos/pé
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ü “Eis o mistério da fé!”
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ü Joelhos/pé
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ü Salmo Responsorial
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ü De pé
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ü Comentário para a 1ª leitura
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ü De pé
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ü Lembra Morte e Ressur.
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ü De pé
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ü Orações pela Igreja
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ü De pé.
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ü Louvor final (Por Cristo...)
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ü De pé.
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Rito da Comunhão
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ü Pai nosso e oração
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ü Joelhos/pé
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ü Saudação da Paz
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ü De pé
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ü Fração do Pão
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ü De pé
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ü Cordeiro de Deus.
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ü De pé
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ü Felizes os convidados
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ü De pé.
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ü Distribuição da Comunhão
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ü De pé.
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ü (Canto de ação de graça)
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ü Joelhos/pé
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ü Oração após a comunhão
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ü De pé
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Ritos finais
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ü Comunicados e convites
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ü De pé
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ü Benção final
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ü De pé
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ü Despedida (Ide em Paz)
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ü De pé
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ü Cordeiro de Deus.
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ü De pé.
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- RITOS INICIAIS
Quando
a gente vá a Missa carrega todo o seu ser para dentro da celebração. Nós
entramos na Igreja convocados por Deus e por isso formamos uma assembléia.
Acolhidos
em nome da trindade pelo presidente, entramos na celebração para:
-
suplicar
-
adorar
-
louvar
-
agradecer
Assim
sendo, formamos como que um corpo comunitário com uma só voz, uma só alma, e um
só coração.
Tudo
aquilo acontece a partir deste momento deve ajudar a participação de todos.
A
assembléia litúrgica é como que um ensaio daquilo que a gente vive no dia a dia
de corpo comunitário temos que nos tornar corpo social político.
Somente
assim conseguiremos unir fé e vida.
Mas
a missa não é só isso. Isso ela consegue dar toque de ressurreição as mágoas da
nossa vida.
Por
isso é que cantamos e dançamos; por isso é que vestimos a roupa melhor; por
isso é que devemos dar um ar festivo também ao local: por isso é que é a
Páscoa semanal!
a)
Acolhida fraterna do Presidente, dos ministros nas
portas e dos participantes.
Se os ritos iniciais têm por objetivo fazer que formemos e
nos sentimos um só corpo, uma só alma, uma só assembléia, devemos cuidar muito
bem da acolhida. Acolhendo-nos mutuamente acolhemos o próprio Deus e ele também
assim nos acolhe.
b)
Rito Penitencial.
O rito
penitencial pode se fazer de várias formas. Pode haver também o rito de
aspersão da água, que nos lembra o nosso batismo.
c)
Momento de louvor.
Este é um
momento importante na celebração, mas é essencial, depende o tipo de
celebração: uma Missa durante a semana, que não seja solenidade, não requer a
“glória”.
d)
Momento da recordação da vida.
Haja um
momento em que são lembrados os fatos significativos da semana, os positivos e
os negativos. Geralmente isto se faz depois da saudação do presidente.
Este
momento é muito importante porque nos ajuda a ligar a fé com a vida.
e)
O que não devemos esquecer:
-
A atitude da acolhida
-
Favorecer um clima de silêncio
-
O canto de entrada não é preciso anuncia-lo: basta
iniciar
-
O canto de entrada não é para acolher o Padre, mas é
expressão da fé da comunidade reunida. Deve estar sempre relacionado com o
tempo litúrgico. Pode ser também um salmo. Pode haver também dança.
-
O beijo no altar, pouco valorizado, significa, no
entanto, beijar o próprio Cristo, Pedra Angular.
-
Quem preside deve ficar sempre no altar
-
As primeiras palavras do presidente devem ser as
palavras bíblicas: Em nome do Pai... O presidente não deve dizer “bom dia” ou
“boa tarde”, porque isto já foi falado pelo comentarista.
-
Aos domingos é oportuno que se faça a procissão de
entrada, da qual deve compreender.
Y A cruz
Y Os
coroinhas (se houver)
Y Os
ministros
Y O
celebrante
E
lembre-se:
O
único elemento ritual que nunca pode faltar nos ritos iniciais é a coleta
ou celebração inicial, feita sempre pelo presidente da Assembléia.
A
coleta é e a oração oficial que recolhe toda prece do povo.
As
intenções da missa devem ser colocadas antes da coleta, que por isso deve ser
sempre precedida de um momento de silêncio.
Todos
os outros elementos dos ritos iniciais podem ser omitidos ou trocados de lugar.
|
- Liturgia da
Palavra
a)
Importância da
Palavra de Deus na Liturgia:
Na
liturgia o lugar especial. Ela é a palavra viva e atual do Senhor: é Cristo
Ressucitado no meio de nós.
A
primeira função da palavra de Deus na
Missa é convocar a assembleia, fazer acontecer a assembleia para celebrar o
Mistéio de Cristo.
A segunda função da Palvra de Deus é
anunciar a realidade de Cristo resuucitado presente no meio de nós:
-
é o mesmo Cristo que abre os olhos
aos cegos...
-
que faz ouvir os surdos, andar os
coxos
-
queliberta os pobres...
Por isso é que respondemos: “Palavra da Salvação –
Palavra do Senhor”
O Cristo que nós escutamos é o mesmo que foi anunciado no
antigo testamento: a partir do Êxodo, referência fundamental para os judeus, ao
longo de toda história do povo de Deus, passando pelos Salmos e Profetas:
Þ É a primeira Leitura;
Este momento Cristo anunciado se encarnou num determinado
tempo da História; assumiu cultura, língua e religião de um determindado povo,
o povo judeu e passou no meio de nós fazendo o bem, para cumprir o porjeto do
Pai anunciado desde o inicio:
Þ É o evangelho;
A realidade do Cristo encarnado no meio de nós torna-se
visível no sinal sacramental da Eucaristia:
Þ É a leitura Eucaristica
b)
As leituras bíblicas na Missa
Na missa dominical são lidos os quatros evangelhos quase que
inteiramente e são assim distribuidos:
·
Ano A: Evangelho de Mateus
·
Ano B: Evangelho de Marcos
·
Ano C: Evangelho de Lucas
O evangelho de João é lido durante a Quaresma e o tempo
pascal.
A primeira Leitura é sempre tirada do antigo testamento,
menos no tempo pascal, no qual se lê os Atos dos Apostólos.
A primeira leitura está sempre relacionada com o Evangelho.
O Salmo de resposta está sempre relacionado com a primeira
leitura.
A segunda leitura é tirada das Cartas e, geralmente, não
segue o tema do Evangelho.
Desta forma, domingo após, em três anos temos a possibilidade
de ler quase toda a Bíblia. Além disso podemos seguir os caminhos de Jesus
passo a passo, tendo a possibilidade de aderir a Ele sempre mais profundamente.
As leituras bíblicas dos dias da semana seguem um esquema de
dois anos: anos pares e anos impares. O Evangelho é o mesmo nos dois anos.
c)
Alguns elementos da Palvra celebrada;
A leitura deve sempre ser proclmada
Uma leitura se diz “PROCLAMADA” quando estamos num contexto
de celebração.
Uma leitura se diz “LIDA” quando estamos num contexto de reflexão estudo,
comunitário ou pessoal.
O que sgnifica proclamar uma leitura?
-
Conhenecer muito bem o contexto e o
conteudo da leitura;
-
Ter a consciência que estamos
transmitindo a mensagem de Deus para o povo;
-
Ter a preocupação que o povo
efetivamente ESCUTE a mensagem.
Quais são as titudes para escutar a Palavra de Deus?
Requer:
-
Gratuidade e disponibilidade de coração ao se deixar tocar, converter pela palavra.
-
Escuta atenta: a atitude básica é aquela de Maria que aos pés de Jesus, ouvia as suas
palavras, quase que pendurada aos seus lábios. Daí a necessidade de ESCUTAR e
não ler no folheto e nem na bíblia. Dificilmente na bíblia conseguimos
acompanhar direitinho o leitor, consequentemente podemos perder o fio da
mensagem transmitida. Mas o principal motivo fica sempre que a leitura deve se
ESCUTADA.
-
Clima festivo, a Palavra de Deus deveria ser
acompanhada por cantos, porcissões,
danças, luzes, beijos, palamas, batuqyes...
Obs: A leitura – estudo da Palavea de Deus nos
grupos ( grupos de rua, grupos de oração etc...). é diferente . Nos grupos é o
próprio Jesus que fala para nós hoje e nós temos a obrigação de escutar a sua
Palavra a sua palavra de vida, para nos
converter. Neste Caso a Palavra não tem uma função sacramental, como na Missa,
e sim espiritual.
Toda liturgia da Palvra deve convergir para o Evangelho, como o seu ponto
alto, seja na preparação, bem como na atenção do povo.
No momento da proclamação do Eangelho seria oportuno orienta, num gesto, também visível,
de escuta atenta.
d)
Umas dicas para os leitores:
-
A Palavra de Deus deve ser sempre proclamada no
estante da Palavra, reservada somente para este uso.
-
O Salmo responsorial também deve ser
cantado estante da Palavra, pois ele é Palavra de Deus. Seria bom que o Salmo
fosse cantado pelo salmista e não pelo povo, que porém pode intervir com um
refrão, preferivelmente cantado.
-
O leitor deve possuir uma leitura
suficientemente fluente, pois o povo tem direito de ouvir a mensagem de deus.
-
As leituras sejam proclamadas ou da
própria Bíblia, que deve estar na estante, ou do lecionário. Não é oportuno que
o leitor leve a sua Bíblia Pessoal.
-
O leitor anuncia a palvra dizendo “
leitura da carta de ...”, sem dizer capítulo e versículo e conclui dizendo”
Palavra do Senhor”.
-
O leitor escalado deve preparar muito
bem, mesmo se tem boa leitura, pois o dele é um dos mistérios mais importantes.
Deverá também participar da preparação semanal da equipe de liturgia.
e)
A homilia e as preces dos fieis
Função da homilia:
·
Fazer uma breve explicação do texto
bíblico
·
Atualizá-lo, ligando-o com realidade
da comunidade, mostrando como Deus nos chama a nos converter e a colaborar com
ele para a tranformação da nossa vida a da nossa sociedade.
·
Ligar todo anuncio feito nas leituras
com a liturgia eucarística, no intuito de introduzir o povo no ministério que
está sendo celebrado.
Obs: este terceiro aspecto da homilia é próprio
do Padre, na celebração da Missa. Na missa o Padre pode envolver outras
pessoas, para testemunho de vida, ou dramatizando o evangelho, para favorecer a
participação de todos.
A homilia não pode durar mais de dez minutos.
As preces dos fieis:
Depois da homilia seria oportuno um
momento de silêncio para todos interiorizarem a Palavra ouvida e explicada.
Depois do “Credo”, a comunidade eleva a Deus as
suas preces. As preces deve ser da comunidade, nelas expressamos a nossa dor, a
nossa angustia, mas também as alegrias e as esperanças que nos levam adiante.
Umas dicas para as preces:
·
As preces devem ser dirigidas Deus
Pai
·
Alguém propõe a itenção de oração e o
povo dá o seu consetimento com uma resposta aclamada ou cantada.
·
A comunidade deve preparar as suas
preces, usando as do folheto somente em caso particulares.
Obs: As preces, bem como os comentários deveriam
sair da preparação da equipe de liturgia.
É
sempre oportuno deixar um momentos de silêncio para as pessoas fazerem as suas
preces particulares : são os momentos privilegiados de encontro com Deus.
Esquema da liturgia da Palavra
Liturgia
eucarística:
O
trecho evangélico dos discípulos de Emaús nos mostra quatros momentos em duas
cenas bem distintas: os mesmo se repetem no rito da Missa: Duas grandes cenas
em quatro momentos:
1.
Liturgia da Palavra com ritos iniciais
2.
Liturgia Eucarística com os ritos finais.
Os
dois grandes momentos da celebração litúrgica são também chamados:
-
Mesa da Palavra, onde Cristo nos oferece o Pão da
Palavra.
-
Mesa eucarística, onde Cristo se oferece ao pai, e a
nós, em alimento.
Os dois momentos nos ajudam a viver o único encontro
com a Pessoa de Cristo. Aquilo que foi anunciado na liturgia da Palavra
acontece sacramentalmente na liturgia Eucarística. Na homilia é preciso fazer
esta ligação.
Na
eucaristia Jesus vive o compromisso
total com o projeto do Pais e com a causa dos pobres até o fim. Ele foi morto
por defender os pobres, por defender a vida.
Sua
Ceia é a celebração da Aliança de Deus da vida. Quem senta a esta mesa se
compromete com este Deus da vida, se compromete em lutar contra qualquer
exclusão e opressão dos pequenos. Toda vezes que sentamos na mesa com Ele
assumimos o mesmo compromisso:
“Anunciamos,
Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa Ressurreição..”
TUDO ISTO É
FAZER MEMÓRIA DO MISTÉIO PASCAL...
Verbos:
Toda
liturgia Eucarística se estrutura em torno de quatro verbos:
-
Tomou o pão e o cálice...
-
Deus Graças...
-
O partiu e a deu a seus
discípulos...
a)
Preparação das oferendas e da mesa.
“Tomou
o pão e o vinho...”.
Este
é o momento de nos prepararmos para o grande ofertório.
Trazemos
pão e vinho simbolizando toda a realidade humana, bendizemos a Deus porque Ele
nos proporcionou tudo isto:
-
ALEGRIA – CONVIVIO
-
SOFRIMENTO – DOR- DESESPERO
-
FUTURO MELHOR – SOCIEDADE NOVA...
“Bendito
seja Deus, pelo pão e pelo vinho...”.
Este não é o ofertório, o verdadeiro ofertório, a
verdadeira e única oblação acontecerá quando todas as nossas vidas,
juntamente com toda a realidade humana, com todas as pessoas queridas serão
entregue ao Pai assumido no Mistério Pascal, juntamente com a vida de Jesus:
Por
Cristo, Com Cristo, Em Cristo.
Umas
dicas para a preparação das oferendas e da mesa
Þ
Pode-se preparar o altar estendendo o corporal, o
sanguíneo e, eventualmente flores. Evite-se de colocar no altar outros objetos,
para que o nosso olhar se concentre no pão e no vinho.
Þ
Aos domingos faça-se a procissão ofertorial, na qual,
juntamente com o pão e o vinho, se oferecem outros dons que possam ser
partilhados com os mais necessitados, especialmente o dízimo, e outros objetos
que simbolizem a vida da comunidade.
Þ
O canto do ofertório não é um dos mais importantes da
celebração, portanto pode ser omitido.
b) Oração
eucarística
“DEUS
GRAÇAS...”
É
o momento da ação de graças... Agradecer por tudo aquilo que Ele fez na nossa vida.
O agradecimento não se faz somente depois da comunhão, a grande ação de
graças acontece justamente durante a oração eucarística:
“Jesus tomou o pão, deu graças e o deu a seus discípulos...”.
O
dar graças vem antes da refeição.
ESTE
É O MOMENTO!
Sabemos
também que a Palavra “Eucarística” significa “ AÇÃO DE GRAÇAS”.
Então:
primeiro agradecer depois de comungar!
Lembramos o
convite ao Santo:
“Corações ao Alto”
“O nosso coração está em Deus”
“Demos graças ao Senhor nosso Deus ...”
Este
convite dialogado tem como objetivo de fazer com que a Assembléia seja uma, um
só coração, numa só voz, ao Cristo para dar GRAÇAS AO PAI, o ponto culminante
desta ação de graças é a doxologia final:
POR CRISTO
COM
CRISTO
EM CRISTO
Neste
momento cada um de nós se une, corpo, mente e espírito, ao Cristo e oferece,
junto com Ele e com todos, ao Pai, o verdadeiro e maior agradecimento que
podemos dirigir a Ele.
A
oração Eucarística é ação de graças, mas também memorial da Paixão e sacramento
da oferta do sacrifício de Jesus.
É sacrifício porque faz
memória não somente da grande ação de Graça da Ultima ceia, na qual Ele se deu
a nós em alimento, mas também dos seus Sacrifícios na Cruz:
-
O PÃO = Corpo dado
-
O VINHO = Sangue derramado
O
significado mais profundo da Missa encerra, então, estes dois elementos: ação
de graças – comunhão.
Entrega total – sacrifício
Durante a celebração eucarística o Presidente da Assembléia fala de todos, e nos
damos o nosso assenso com refrões, que, possivelmente, deveriam ser cantados. É
claro que os maiores assenso o dão na doxologia final, cantando ou aclamando o
AMÉM! Este AMÉM significa a nossa plena adesão ao Ministério celebrado em
louvor ao Pai, portanto deve tomar a atenção do corpo, da mente e do
espírito de cada um de nós que participamos a Assembléia.
É o maior e mais pleno SIM que podemos dizer a Deus Pai.
A
Oração Eucarística cabe ao Presidente da Assembléia, que é o Padre.
Nas celebrações da Palavra não se
devem dizer expressões próprias da Oração eucarística (como Prefácio ou Santo).
Esquema da
Oração Eucarística.
A – dialogo
inicial
Ç – prefácio
à - Primeira
epíclese (invocação ao Espírito Santo sobre as oferendas)
O –
Narrativa da Ultima ceia
DE – Anamnese
(memorial) e oferta
G - Segunda
Epíclese (invocação ao Espírito Santo sobre a comunidade)
R -
Intercessões
Ç -
Doxologia – AMÉM
A -
Após
a narrativa da Ultima ceia o presidente anuncia solenemente.
Eis o
ministério da Fé!
É
o anuncio da Páscoa, é o memorial, é o fato passado que acontece aqui e agora
para nós!
Por
isso devemos dar muito realce a aclamação após este anuncio: deveria sempre ser
cantada! Outros refrões, neste momento, são inoportunos.
C) Rito
de Comunhão.
O PARTIU e Deu a seus discípulos...
Nós
ficamos ao redor da mesa dando graças, fazendo memória do sacrifício de Jesus,
nos indo a sua entrega total ao Pai, partindo profundamente do Mistério da sua
Paixão, morte e Ressurreição:
Þ
Ora é o momento de comungar com Ele tudo isto
Þ
Ora é o momento de assumir com Ele o Projeto do pai
Þ
Ora é o momento de entrar em profunda comunhão com Ele
e com os irmãos.
Þ
Ora é o momento de continuar a Missão de Jesus.
Comungar, portanto, nunca pode ser um ato individual. Não é
simplesmente receber Jesus no meu coração, mas é aceitar, como comunidade o
projeto Dele e a sua Missão. Nos unindo corporalmente a Ele, que fez de sua
vida uma ação de graça, em louvor ao Pai, nós também nos tornamos louvor,
benção e ação de graça: nos tornamos EUCARISTIA, um só corpo oferecido
de Cristo dá continuamente louvor ao Pai...
Neste
sentido a Eucaristia Faz A Comunidade, Enquanto A Comunidade – Igreja Celebra A
Eucaristia.
Por
isso é que devemos poder comungar ao Pão consagrado na missa que estamos
celebrando a recorrer a reserva eucarística do Sacrário somente quando há
excesso de pessoas.
As
sobras deveriam ser repartidas e não guardadas, a não ser o que precisa para os
doentes. Seria bem, quando possível, comungar também ao cálice.
Estrutura dos ritos de comunhão:
Þ
Pai nosso
Þ
Oração pela paz e Cordeiro de Deus
Þ
Oração individual do Presidente
Þ
Apresentação e distribuição do Pão e vinho
Þ
SILÊNCIO
Þ
Salmo ou hino de louvor após a comunhão.
Þ
Oração após a comunhão.
Dicas para
os ritos de comunhão:
Þ
Desde a antiguidade o canto de comunhão sempre (que
pode também ser um salmo) sempre retomou o Evangelho.
Þ
As purificações do cálice, da patena, das âmbulas
deveriam ser feitas pelos ministros/as, numa mesinha à parte e não no altar.
Þ
Após a comunhão se dê espaço ao silêncio, que a
liturgia chama de “grande silêncio”, para mergulhar numa intimidade maior com
Jesus e o seu Mistério. Fundo musical pode acompanhar o silêncio.
Þ
Após o silêncio pode haver um hino de louvor e ação de
graças.
Þ
Neste momento também se ofereçam aos pães benzidos.
Þ
A oração após a comunhão nos leva ao compromisso com o
mundo: que possamos viver lá, fora àquilo que celebramos!
Þ
Após a oração ser feita uma homenagem a Maria.
4) Ritos
finais:
Antes
de sair, revigorados pelas Palavras e pelo Pão ouviremos aos avisos da
comunidade que devem ser Breves, Claros, objetivos.
É
bom deixar por ultimo o aviso mais importante. Enfim o Presidente da a benção e
despede a Assembléia.
SERVIÇO DE
ANIMAÇÃO LITURGICA.
Todas
as pastorais brotam da liturgia e a ela convergem. A liturgia deve dinamizar
todas as pastorais e movimentos. Uma celebração litúrgica não é algo que cai
pronto do céu: requer preparação. É uma realidade que deve ser pensada e
preparada com muito carinho.
Fazem parte
do serviço de animação litúrgica:
a)
A equipe de liturgia
b)
As equipes de celebração.
a)
A equipe litúrgica:
É
formada por membros da comunidade que tenham a tarefa específica de celebrar,
ou que sintam carinho e aptidão para este tipo de serviço.
Ela é
formada:
Þ
Pelo coordenador/a
Þ
Pelo padre e pelos ministros da comunidade
Þ
Pelos representantes das pastorais que amem a liturgia
e que tenham a tarefa de dinamizar liturgicamente a pastoral
Þ
Pelos representantes de cada equipe de celebração
Þ
Pelos representantes do canto litúrgico.
Tarefa da
equipe de liturgia:
Þ
Garantir a vida litúrgica da comunidade
Þ
Coordenar as atividades das equipes de celebração e
escalá-las para diversas celebrações
Þ
Programar e avaliar a atividade da pastoral litúrgica
Þ
Favorecer cursos, encontros de formação para equipes
de celebração.
Þ
Promover a dimensão litúrgica junto a movimentos e
pastorais
Þ
Manter a ligação com a paróquia e ou setor.
Þ
Organizar a preparação semanal para apresentação das
leituras, comentários, preces, homilia... (A esta preparação deve participar,
pelos menos o coordenador/a).
Þ
Se reunir pelo menos uma vez por mês.
b)
Equipe de celebração:
É
um grupo de pessoas pertencentes a uma pastoral, movimentos ou bairro que se
encarrega de preparar em específica celebração.
Ela é formada:
Þ
Pelo coordenador, representante da pastoral.
Þ
Pelo comentarista
Þ
Pelos leitores e salmistas
Þ
Pelos acólitos e pessoas encarregadas da acolhida e
coletas
Þ
Pelos cantores/as e músicos
Tarefa da
equipe de celebração:
Þ
Organizar o local da celebração para que seja
acolhedor e agradável
Þ
Escolher com antecedência os leitores e comentaristas,
e, se forem vários, escalá-los.
Þ
Fazer a preparação semanal da celebração para o qual
foi escalada, junto com a equipe da liturgia.
Þ
Nesta preparação semanal devem participar
obrigatoriamente leitores escalados para o Domingo seguinte. Nunca se entrega
uma leitura a quem não esteja preparado com antecedência.
Þ
O comentarista, ao introduzir a leitura, evite dizer o
nome do leitor (a proclamação da Palavra não é um espetáculo).
Þ
O comentarista se for oportuno, pode anunciar capítulo
e versículos da leitura. Melhor seria escrever num cartaz, à vista de todos, o
capítulo e versículos.
Þ
Distribuir as tarefas da celebração e prepará-la a fim
de que todos possam participar.
Þ
Ser criativos e, ao mesmo tempo, se ater as regras
litúrgicas da Região e da comunidade.
Dicas para
o Presidente da Assembléia:
Þ
O primeiro ato do Presidente da Assembléia chegando, é
o beijo e a invocação da Trindade. Não é oportuno cumprimentar a Assembléia
antes disso.
Þ
O presidente, sempre que possível, participe da
preparação semanal da celebração, ou, se não puder participar, se informe com
o/a responsável do andamento detalhado da celebração.
Þ
Seria oportuno um momento de silencio antes da coleta
para todos colocarem as suas intenções particulares; depois da homilia, para o
povo interiorizar a mensagem e depois comunhão para favorecer a intimidade com
Jesus.
Þ
O Presidente evite repetir anúncios já feitos pelo
comentarista, a não ser que o faça para dar mais realce.
Dicas para
os comentaristas.
Þ
O ministério do comentarista é muito importante porque
tem o papel de introduzir, orientar e acompanhar a assembléia em todos os
momentos da celebração;
Þ
É como o professor que acompanha o aluno para ele
aprender.
Þ
Se possível, personalize os comentários, falando para
o povo e não lendo: comentarista não é leitor!
Þ
O comentarista deve conhecer muito bem todos os
momentos da celebração, especialmente nas festas e solenidades.
Þ
Deve também ter conhecimento do mistério litúrgico
celebrado, do conteúdo e das leituras.
Þ
Os comentários e as leituras devem ser breves e
objetivas.
Þ
No inicio da celebração deverá falar de forma que a
Assembléia se disponha a uma atenta celebração.
Þ
Ele pode e deve chamar a atenção sobre os principais
momentos da celebração.
Þ
Se couber a ele dar avisos e recados, seja breve,
claro e objetivo.
Dicas para
cantores e tocadores:
Þ
O cantor/a na Igreja deve saber que está exercendo um
verdadeiro ministério – serviço e como tal se põe a serviço do povo e da
comunidade e não de si mesmo.
Þ
A escolha das músicas e cantos deve obedecer a um
critério litúrgico e nunca se faz a gosto ou de qualquer jeito.
Þ
Seria oportuno que, pelos menos dentro da mesma
paróquia se cantem os mesmos cantos, como sinal de unidade.
Þ
Cantores e tocadores devem ensaiar juntos pelos menos
uma vez ao mês ou toda vez que haja um canto novo. Evita-se longos ensaios
antes da celebração.
Þ
Entre os músicos haja alguém que saiba mexer com o som
para testá-los antes da celebração.
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