PARTE II
Comunicação e Liturgia, mais Canto
Comunicação
O Ato de comunicar tem como essência
a transmissão a outrem de algo que acontece em nosso interior: sentimento,
pensamento, intenção, estado de espírito ou orientar a outrem. Portanto, o ato
de comunicar supõe essencialmente a
necessidade de uma subjetividade para além da nossa. E é para esta
subjetividade transcendente a nós que queremos dar a conhecer nossa intimidade,
que queremos conhecer sua intimidade e, também, orientar o outro para que aja
de forma a buscar seu próprio bem ou que
nos oriente para que busquemos o nosso bem em consonância com os demais.
A comunicação é, portanto uma ação humana expressa mediante palavras, gestos,
símbolos, cores e sinais.
Fico sabendo que o outro pensa,
quando ele expressa, exterioriza, comunica. Ele o faz com seu próprio corpo
(expressão corporal e verbal) ou lançando mão de recursos externos: instrumento
musical, caneta, pincel, argila e etc.
Na liturgia: Não somente as
pessoas comunicam o que trazem em seu intimo. Cada elemento que nos rodeia nos
põe em relação com o que eles representam. Assim, o espaço celebrativo, a
ornamentação, o cuidado com os objetos litúrgicos, as atitudes dos membros da
assembléia, tudo nos fala de como é nossa fé, nossa teologia, nosso respeito em
relação aos mistérios que celebramos.
Realidades que comunicam: Muitas as
realidades que tocam nossos sentimentos, nos comunicam algo e de certo modo
provoca em nós algum tipo de reação. Segue algumas dessas realidades, canalizando-as
para o campo da liturgia:
Ä Palavra:
é o meio mais comum da comunicação entre as pessoas. Temos que tomar cuidado com a palavra, pois ela pode
ser fonte de um mal entendido, podemos usa-la para omitir a comunicação ou até
mesmo conturbar a própria comunicação.
Ä Espaço Celebrativo: é o espaço onde se desenrola a ação litúrgica. O
estilo da construção, a disposição do altar, dos bancos ou cadeiras, cada vez
mais devem mostrar o rosto de uma comunidade de irmãos e irmãs que se reúnem ao
redor de Cristo para celebrar sua obra de salvação.
Ä Ornamentação:
refere-se aos objetos artísticos, pinturas, imagens e arranjos que revelam o
bem gosto da comunidade e comunicam a sua mensagem.
Ä Vestimentas:
não servem apenas para cobrir e proteger. Elas informam se é dia de festa ou de
trabalho, se temos papel preciso a desempenhar na sociedade ou não.
Ä Objetos litúrgicos: não são apenas coisas concretas, são sinais, por
isso transmitem mensagem, não somente pela presença deles, mas pelo modo como
são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbulas, o
formato e o acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo
isso deve concorrer para uma proveitosa
celebração do memorial da páscoa.
Ä Símbolos:
é a expressão, a manifestação de uma realidade invisível, de uma experiência
profunda. Com efeito, não podemos atingir Deus diretamente, mas podemos
atingi-lo pela natureza: o universo, em todas as suas expressões – ser humano,
terra, água, animais, plantas, flores, astros, luz... – torna Deus presente. Em
todas essas realidades está presente a marca do cria dor. Na Liturgia Cristã, o
pão e o vinho, unidos à palavra de Cristo na celebração eucarística (“isto é o
meu corpo... isto é o meu sangue”), tornam o Cristo presente no seio da sua comunidade.
Neste caso, o símbolo – pão e vinho – torna-se sacramento cristão.
Ä Expressão corporal:
é a comunicação do corpo. Nosso modo de olhar, gesticular, entrar na Igreja,
tudo revela nosso interior. Por vezes, fazemos o sinal-da-cruz tão apressadamente
e sem concentração, que mais parece o atp de espantar moscas! É que estamos
distraídos, então o gesto torna-se mecânico. Nesse caso, há incoerência, pois
falta sintonia entre o que deveríamos expressar e o que deveríamos expressar e
o que de fato expressamos. (Posteriormente falaremos de formas de expressão
corporal).
Gestos.
Ä Gestos: A
liturgia é feita de sinais sensíveis que captamos mediante nossos cincos
sentidos: tato, gosto, olfato, visão e audição. Cada um desses sentidos deve
ser devidamente posto a serviço da celebração.
Olhar:
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ü Tanto do presidente quanto de todos os membros da
assembléia, devem ser expressão sincera do que as palavras dizem, uma
expressão de envolvimento.
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Audição:
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ü Escutar os sons, a palavra de Deus proclamada e
comentada. Escutar também o silêncio.
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Tato:
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ü Se expressa mediante o toque. A intensidade, o
respeito, o modo como tocamos as pessoas, sinal de respeito e compreensão dos
planos de Deus celebrados na Liturgia.
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Gosto
e olfato:
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ü São dois sentidos um poço esquecidos nas celebrações.
Na comuhão eucarística o paladar tem o seu lugar.
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Audição:
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ü Segundo afirmam as Instruções Gerais do Missal
Romano – sinal da comunidade e da unidade da assembléia, pois estimula os
pensamentos e sentimentos dos participantes. (nº20).
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Ä Principais posturas exercidas:
Esquema
ou roteiro da missa.
Ritos Iniciais.
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ü Comentário Inicial
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ü De pé.
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ü Canto de entrada.
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ü De pé.
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ü Acolhida e saudação
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ü De pé.
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ü Ato penitencial
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ü De pé.
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ü Hino de louvor (Glória)
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ü De pé.
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ü Oração “coleta”
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ü De pé.
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Liturgia da Palavra
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ü Comentário para a 1ª leitura
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ü Sentados
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ü Proclamação da 1ª leitura
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ü Sentados
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ü Salmo Responsorial
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ü Sentados
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ü Comentário para a 2ª leitura
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ü Sentados
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ü Proclamação da 2ª leitura
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ü Sentados
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ü Comentário p/ o Evangelho
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ü Sentados
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ü Canto de Aclamação
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ü De pé.
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ü Proclamação do Evangelho
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ü De pé.
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ü Homilia (pregação)
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ü Sentados
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ü Profissão de fé (Creio)
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ü De pé.
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ü Oração dos fiéis
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ü De pé.
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Liturgia Eucarística
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Preparação das Oferendas
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ü Canto e Procissão
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ü Sentados
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ü Apresentação do pão e do vinho
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ü Sentados
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ü Presidente lava as mãos
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ü Sentados
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ü Orai irmãos e irmãs!
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ü De pé.
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ü Oração sobre as oferendas
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ü De pé.
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Oração Eucarística
Ou Anáfora.
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ü Prefácio e “Santo”.
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ü De pé
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ü Invocação do Espírito Santo
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ü De pé
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ü Narrativa da Ceia
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ü Joelhos/pé
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ü Consagração do pão e do vinho
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ü Joelhos/pé
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ü “Eis o mistério da fé!”
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ü Joelhos/pé
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ü Salmo Responsorial
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ü De pé
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ü Comentário para a 1ª leitura
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ü De pé
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ü Lembra Morte e Ressur.
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ü De pé
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ü Orações pela Igreja
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ü De pé.
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ü Louvor final (Por Cristo...)
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ü De pé.
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Rito da Comunhão
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ü Pai nosso e oração
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ü Joelhos/pé
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ü Saudação da Paz
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ü De pé
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ü Fração do Pão
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ü De pé
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ü Cordeiro de Deus.
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ü De pé
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ü Felizes os convidados
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ü De pé.
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ü Distribuição da Comunhão
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ü De pé.
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ü (Canto de ação de graça)
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ü Joelhos/pé
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ü Oração após a comunhão
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ü De pé
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Ritos finais
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ü Comunicados e convites
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ü De pé
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ü Benção final
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ü De pé
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ü Despedida (Ide em Paz)
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ü De pé
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||
ü Cordeiro de Deus.
|
ü De pé.
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De
pé:
|
ü
É a posição do
Cristo ressuscitado. Estar de Pé simboliza prontidão: Estamos prontos para
caminhar em direção a Deus e aos irmãos. É também o símbolo da dignidade
humana.
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Sentados:
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ü É a atitude não somente de quem ensina
(Jesus “subiu ao monte. Ao sentar-se... pôs-se a falar e os ensinava” – Mt
5,1-2), mas também de quem ouve (“Maria ficou sentada aos pés do Senhor,
escutando-lhe a palavra” – Lc 10,39).
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Ajoelhados:
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ü Revela um Espírito de Humildade e
reconhecimento dos próprios erros (penitencia); expressa o ato de profunda
adoração a Deus.
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Prostar-se:
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ü A prostração é o ato de deitar de
bruços no chão. E realizada no inicio da ação litúrgica da sexta-feira santa,
nas ordenações de bispos, presbíteros e diáconos, e em profissões religiosas.
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Fazer
genuflexão:
|
ü É o ato de dobrar os joelhos (gesto de
adoração a Jesus na eucaristia). Ao entrar na igreja, normalmente as pessoas
se dirigem para diante do sacrário e aí fazem genuflexão. Também fazemos
genuflexão diante do crucifixo na Sexta-feira Santa, em sinal de adoração.
(Não é adoração a cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).
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Inclinação:
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ü
Sinal de
grande respeito e também adoração diante do Santíssimo Sacramento.
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Procissão:
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ü
Simbolizam a
peregrinação do Povo de Deus para a casa do Pai. Somos uma Igreja
“peregrina”.
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Mãos:
|
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Levantadas:
|
ü
É atitude
dos”orantes”. Significa súplica e
entrega a Deus.
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Mãos
juntas:
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ü
Recolhimento
interior, busca de Deus, fé súplica, confiança e entrega da vida. É atitude
de profunda atitude.
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Silêncio:
|
ü
O silêncio tem
seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. “O Senhor
fala nos silêncio do coração”.
|
Canto.
Cantar “A missa” e não “na missa”.
Ele está a serviço do louvor de Deus
e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a missa, mas ajudar toda a
assembléia a rezar. E cada canto deve estar em plena sintonia com o movimento
litúrgico que se celebra, a fim de que não se cante “na missa” mas se cante “a
missa”.
O que cantar em uma celebração?
O
que é importante é cantar a liturgia, priorizando aclamações e repostas
da assembléia, os textos próprios da Missa...
Critérios
do canto litúrgico:
v Sejam de
inspiração bíblica;
v Tenham referência
ao mistério pascal;
v Leve em
conta a realidade do povo.
Cantos
Litúrgicos X Cantos de Animação:
v Cantos de
Animação: São cantos com
mensagens religiosas e ritmos de animação, que são cantos em encontros, grupos de oração,
peregrinações.
v Cantos Litúrgicos: Cantos
adequados ao ritos da liturgia.
Os
momentos da celebração Eucarística:
Ä Entrada:
Abrir a celebração, promover a reunião da assembléia e introduzir a mente e o
coração no ministério a ser celebrado. É um canto de movimento e não de repouso,
com a função litúrgica de reunir o povo e unificar a assembléia, bem como
acolher o celebrante e equipe.
Ä Ato Penitencial:
É um canto de repouso e não de movimento, sendo uma aclamação a Cristo, com
forte caráter de inovação penitencial.
Ä Glória:
É um hino em estilo livre, em honra da Santíssima Trindade, louvando o Pai,
suplicando ao Filho com o Espírito Santo. É reservado ao domingos (exceção ao
tempo do advento e da quaresma) e às festas e solenidades.
Ä Salmo Responsorial: Este é o único que é essencialmente um Salmo ou
canto bíblico. Tem a função de ser um eco da palavra de Deus, uma resposta, uma
verdadeira meditação.
Ä Aclamação:
Por serem assentimentos energéticos, à palavra e ação de Deus, a participação
deve ser solene por toda a assembléia. Durante a quaresma, o refrão aleluia, é
substituído por um outro texto aclamativo.
Ä O Creio:
Se for cantado, que seja numa simples cantilena e não numa extensa estrutura
musical. Deve manter o conteúdo do símbolo apostólico tradicional.
Ä Preparação das Oferendas: Sua função é acompanhar a procissão dos dons, dar
maior significado à coleta e acompanhar
o rito de preparação das Oferendas.
Ä Santo:
Inicia o centro e o cume de toda a celebração eucarística, que é a narrativa da
instituição. Seu sentido é que toda a congregação dos fieis se uma a Cristo na
proclamação das maravilhas de Deus.
Ä Pai-Nosso:
Uma preparação para a comunhão com o /senhor. Deve ser rezado (cantado) com
dicção calma e compassada, de pausas e de canto leve, quando cantado, deve
manter os termos da oração ensinada pelo próprio Jesus Cristo aos discípulos.
Ä Canto de Comunhão:
Acompanhar e solenizar a participação dos fiéis à Eucaristia e a caridade
fraterna e comunhão no mistério pascal de Jesus Cristo.
Ä Ação de graças:
São três possibilidades para realizar o agradecimento. Seja um momento de
silêncio ou um canto instrumental ou um canto de louvor a Trindade.
Ä Canto de despedida: Canto de “desfazimento” da Assembléia, com estimula
para a semana.
Fonte: Paróquia Imaculada Conceição
Fonte: Paróquia Imaculada Conceição
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